Siquirj discute Agenda do Setor Químico

Abiquim discute agenda do setor químico com Hugo Leal, secretário de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro

 

Dando sequência aos encontros com autoridades governamentais para apresentação da agenda estratégica da indústria química, a Abiquim se reuniu na última sexta-feira (17) com o secretário de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, Hugo Leal, na sede da secretaria, no Rio de Janeiro.

Além do secretário, participaram da reunião, Felipe Peixoto, secretário adjunto da Secretaria; André Passos Cordeiro, Fátima Giovanna Coviello Ferreira e Marcelo Pimentel, respectivamente presidente-executivo, diretora de Economia e Estatística e gerente de Relações Institucionais da Abiquim; Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN); Fernando Montera, coordenador de Petróleo, Gás e Naval da FIRJAN; Isaac Plachta, presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado do Rio de Janeiro (SIQUIRJ); Hélio Camarota, assessor da Presidência do SIQUIRJ; e Diogo Fernandes, assistente técnico do SIQUIRJ.

Entre os destaques da apresentação, André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, ressaltou a importância da transição energética como oportunidade para o país se reindustrializar, sobretudo num contexto em que a redução de impactos climáticos e modelos de economia circular e sustentável são os principais focos das economias no mundo todo. “Temos todas as condições de liderar em políticas competitivas do uso de energia e matérias primas renováveis e de economia circular. Gás natural e água em abundância são apenas dois exemplos, além de termos USD 180 bilhões em ativos químicos, posicionando-se como a sexta maior indústria do mundo.”

Consequentemente, como temas a serem desenvolvidos pela indústria química nacional, Passos relacionou Sustentabilidade e Economia Circular; Gás Natural e Transição Energética; Saneamento; e Programa de Estímulo Sustentável a Investimentos e Química Verde.

No que tange à Inserção Internacional, mediante ao maior déficit histórico do setor (USD 65 bilhões), o presidente da Abiquim mencionou a exposição desproporcional da indústria a importações; e a fragilização do Sistema de Defesa Comercial.

Como encaminhamentos, foi feito o convite para a entrada do governo do Rio de Janeiro ao grupo Coalizão pela Competitividade Gás Natural Matéria-Prima (CCGNMP), ao qual foi já aceito. Quanto ao secretário Hugo Leal, ele ficou de avaliar um diálogo com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), a respeito da redução das alíquotas de imposto de importação de resinas termoplásticas; e estabelecer um diálogo com o Ministério da Fazenda sobre a regulamentação do REIQ. O secretário também irá solicitar à Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro, o cálculo referente à perda de arrecadação do governo em função desta rebaixa das alíquotas das resinas, colocando-se à disposição para colaborar em prol da competitividade do setor.

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